É uma loira bem fresquinha
Mesmo pronta a saborear
Pode-se encontrar em qualquer esquina
Em qualquer tasca, em qualquer bar
Não, não é a Claudia Schiffer
Essa já eu descartei
Esta loira de que aqui falo
Para sempre a beberei
Viva a cerveja, bebida nacional
Lata, garrafa, caneca ou imperial
À refeição ou só para refrescar
A qualquer hora, em qualquer lugar
Até vomitar
Tem por base malte e cevada
É um produto natural
E quando bem aproveitada
Pode animar um funeral
É bebida multifacetada
Por isso é diferente das demais
Deve ser bebida às litradas
Tem poderes medicinais
(Refrão)
É na tasca do Manel
Com pevides, com amendoins
Também se encontra em qualquer hotel
Com camarões e com lagostins
Mas coitada tem um fim atroz
Não se consegue reciclar
Acaba sempre no urinol
Não há meio de a aguentar
(Refrão)