Ai as lembranças que eu trago
Dentro do meu coração
São tantas que eu já não sei
Se todas lá caberão
E enquanto vou meditando
Em tom existencial
Às cadeiras vou chumbando
E os copos vou emborcando
E o que é que eu sou afinal
Sou um estudante
E no entanto
Enquanto canto vou para a cervejaria
Não estou de luto
Nem estudo puto
Sou um estudante da tuna de economia
O curso de economia
É tramado p’ra passar
Mas isto é tão bom que eu queria
Nunca mais o acabar
Entretanto o curso dura
E o estudo é que não sai
Ora a curva da procura
Ora a curva da cintura
Alternando a coisa vai
(Refrão)
E se o tempo parasse
Com o cantar de uma cantiga
Se a tuna perpetuasse
O sorrir de uma rapariga
Cantaria para sempre uma canção
Se o hoje fosse p’ra sempre
E o amanhã fosse jamais
Não haveria nada entre o eterno
E o nunca mais
Ficaria para sempre folião
(Refrão)