Era uma tarde solarenga de sexta-feira quando a ForTuna carregou o autocarro do Sr. Hugo, rumo a um fim-de-semana louco e repleto de emoções, como viríamos a descobrir…
Avançando em direção a Coimbra, chegámos à cidade dos estudantes depois de duas horas e meia de viagem. Parando na Praça da República, foi aqui que tivemos o primeiro contacto com os guias, Sacola e Sara. Desde já um enorme obrigado por nos “aturarem”, um abraço para o Sacola e um beijinho para a Sara. Esperamos voltar a ver-vos.
Depois de jantarmos numa das cantinas da Universidade de Coimbra começámos a subir em direção ao Instituto Português do Desporto e da Juventude, local onde iria decorrer o III Quando a Noite Chega. Atuámos após a Tuna Papasmisto, de Portalegre, apresentando um repertório composto por “Alma Perdida”, “Ecstasy of Gold”, “Eu Sei” de Sara Tavares, “Um Contra o Outro” dos Deolinda e finalizando com o clássico “Ala P’rá Rusga”. Finda a nossa atuação, pudemos ainda assistir ao espetáculo proporcionado pela Senatuna, de Seia e pela Phartuna (Tuna Académica da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra), à qual agradecemos, com muito carinho, o convite para este encontro.
Com o espetáculo dado por terminado, dirigimo-nos para a Praça da República, onde iriam começar as festividades. No entanto, estas não começariam antes da passagem a Caloiros da Beatriz Cardigos, Carolina Lourenço, David Lopes, Júlio Almeida e Rita Batalha. Com uma razão extra para celebrar, a festa culminou no Rugby Clube de Coimbra, com muita música e animação que nos é característica.
Felizes mas um pouco cansados, pudemos repousar num centro paroquial de Coimbra, concluindo assim um dia pleno de atividades.
Depois de poucas mas suficientes horas de sono, madrugámos para começar a nossa épica travessia em direção ao último destino, do qual estávamos separados apenas por duas horas e meia… Vila Real.
No final desta viagem cheia de música, ao bom estilo tunante, demos por nós em Vila Real, muito bem recebidos pela TAUTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), com água quente que nos permitiu começar o dia com renovado fôlego para este incrível festival. Neste local de dormida, tivemos o primeiro contacto com os nossos guias, nesta bela cidade transmontana. De forma equivalente a Coimbra, um abraço para o Tó e um beijinho para a Cristina, e muito obrigado por nos levarem, por vezes por sítios escuros, mas sempre em direção ao sítio certo.
Começámos por atravessar a cidade, em busca de algo que muito desejávamos… o almoço. Ficámos positivamente surpresos com a qualidade das cantinas da UTAD, onde pudemos desfrutar da primeira de várias refeições naquele local, que já estava repleto de animação, uma vez que aí já se encontravam as outras tunas a concurso neste I Real Academicvs.
Já de barriga cheia partimos para o Passa Calles por Vila Real. Depois de percorrida a cidade (com passagem obrigatória pela Rua Direita) e de algumas guitarradas tocadas chegámos ao largo do Pelourinho de Vila Real, local onde se iriam realizar as serenatas. Aí interpretámos a nossa já conhecida serenata “Eu Sei”.
Depois de mais algum convívio encaminhámo-nos para o Teatro de Vila Real, para efetuar o sound check e preparar a atuação dessa noite. Mas tanta música abre o apetite a qualquer um e foi assim que nos dirigimos de novo para a cantina. Mas se por um lado tocar música dá fome, por outro também ajuda a comida a descer mais facilmente e após reforçar o estômago ao som de boa música partimos finalmente para o I Real Academicvs.
Foi a Tuna Juvenil de Vila Real que abriu a noite, seguida dos SemperT’unos (Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal) e Higiatuna (Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Leiria). Chegou por fim o momento da nossa atuação cujo repertório era em tudo igual ao do encontro de Coimbra, com exceção do tema “Um Contra o Outro” que foi substituído pelo “Pregão” dos Madredeus. A atuação foi particularmente positiva devido à qualidade do sistema de som disponibilizado pelo Teatro. Após a nossa atuação foi a vez da Tunífica (Tuna Católica da Paróquia de S. Cristóvão, Mafamude). Para terminar, a tuna da casa, para satisfação do público, deu um grande espetáculo e encerrou a noite da melhor maneira.
Seguidamente às atuações foi altura da entrega dos prémios:
Antes de nos deslocarmos para a festa para continuar a desfrutar do melhor que Vila Real tem para oferecer, tivemos o grande prazer de dar as boas vindas a três novos tunos: Tiago Ramos, Ricardo “Bazooka” Silva e Leonor Almeida. E assim prolongámos esta épica noite ao som da música, na discoteca Duplex. Foi nessa discoteca que foram entregues os restantes 4 prémios:
Após a festa na discoteca continuámos a noite no local de dormida com mais canções e guitarradas com a TAUTAD e membros de outras tunas que se quisessem juntar. Seguidamente chegou a hora de repousar uns breves momentos, para nessa manhã acordarmos e sermos presenteados com uma esplêndida paisagem das Serras da zona, envoltas em neblina.
Com as forças recompostas voltámos à carga e fomos almoçar à Taberna do Estudante da Dona Isabel, famosa pelo seu traçadinho. Passámos um belo começo de tarde repleto de sol em convívio com as restantes tunas e acompanhados dum delicioso churrasco. Assim passámos um grande almoço, cheio de guitarradas e boa disposição.
Era, infelizmente, hora de partir. Regressámos ao autocarro juntamente com o nosso motorista e seguimos viagem para Lisboa. Uma viagem bastante cómica, cheia de risos, alguns choros de riso e muitos talentos que outrora estavam escondidos, mas que nesta épica viagem foram revelados.
E é assim que, após mais de 10 horas de autocarro, vos enviamos Saudações Fortunianas e ficamos ansiosamente à espera do próximo convite!
Publicado por Júlio, David e Cacheiro no dia 9 de May de 2013
