A tradição não se perdeu e, no final da tarde de dia 9 de Novembro, com muita ansiedade e desejo, seguimos de autocarro até Arneiro de Tremês para celebrar o VII ARCAFESTUNA. A viagem não foi muito longa. Ainda assim, a diversão que já se fazia sentir no autocarro entre músicas, piadas e gargalhadas descontroladas, antevia uma noite no mínimo mítica!
Estradas estreitas, pouca gente nas ruas e, uma placa a indicar VII Arcafestuna: tínhamos finalmente chegado! Já com instrumentos na mão em direcção ao Centro Paroquial, todos relembraram o frio característico daquela terra. Seguimos para o local da festa onde nos juntámos à Tuna Económicas, Olissippo e Quantunna para celebrar este grande festival!
O já conhecido pão caseiro e a tradicional sopa introduziram o convívio. Entre músicas, diversão e boas conversas relembrámos quão bom é estar em festival e, acima de tudo estar em tuna. Depois de muito comer e beber, começaram as actuações. Pela primeira vez, o Arcafestuna presenteou-nos com um tema: A rádio! Cada tuna enfatizou, à sua maneira, este importantíssimo meio de comunicação. Assim sendo, a Olissippo fez as honras da casa, seguida da Quantunna, Tuna Economicas e, por fim, nós.
A vontade de subir a palco era enorme, quer para os que subiam pela primeira vez como para os que há tantos anos o faziam. Após aquecimentos de voz e afinação de instrumentos, lá fomos. Começámos com um dos nossos originais “Alma Perdida”, seguido do instrumental “Ecstasy of Gold” de Ennio Morricone; depois uma das nossas serenatas, “Eu Sei”, uma adaptação de Sara Tavares, solada pela Patrícia Duarte; uma adaptação da música “Um Contra o Outro” dos Deolinda e, finalmente, o nosso tão conhecido original, “Ala P’rá Rusga”. Saímos, por fim, de palco, sorridentes e cheios de orgulho, tocando o nosso “Hino à Nova”. Por fim, mas não menos importante, a tuna convidada – Tuna Universitária Os Filhos di Maputo – subiu a palco, e a diversão e energia a que nos têm habituado não faltou! Enquanto isto, o júri deliberava sobre os prémios.
Chegada a hora de saber os resultados:
Aquando do anúncio do último prémio, num misto de emoção e felicidade, a ForTuna invadiu o palco. Entre lágrimas e muitos abraços, celebrámos, emocionados e em família, esta vitória tão nossa, tão Fortuniana. Depois dos festejos, a festa continuou, em especial para a Pina e para Magda que se tornaram as mais recentes caloiras da ForTuna! Como já é habitual, ao som do DJ Alameiras, a noite passou com muitas peripécias e diversão.
Contentes mas com pena de partir, às 11h da manhã de Domingo arrumámos os instrumentos e seguimos viagem rumo a Lisboa. Ainda que cansados, a viagem fez-se com boa disposição e sorrisos, como nos é tão característico!
Findado mais um incrível Arcafestuna, ficou toda a energia que este festival nos traz, boas recordações e uma vontade enorme de regressar. Resta-nos agradecer às restantes tunas todo o convívio e ao Centro de Convívio de Arneiro de Tremês e Carvoeira e à organização o convite e os óptimos momentos que nos proporcionaram!
Publicado por Pina e Espaço no dia 21 de November de 2013