Para assinalar uma data muito especial, a ForTuna colocou a si própria o enorme desafio de transmitir o sentimento único que é fazer 20 anos.
Mas afinal o que significa este número redondo? Desde as histórias às pessoas, tentámos fazê-lo sentir mas, acima de tudo, demonstrá-lo aos que vieram comemorar connosco. E assim foi! Este ano saímos da nossa área de conforto e tornámos vários locais da cidade de Lisboa palco desta enorme comemoração.
E porque não podia ser de outra maneira, convidámos a concurso tunas que já nos são muito familiares: a VicenTuna (Tuna da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa); a escstunis (Tuna Académica da Escola Superior de Comunicação Social); a Tuna Económicas (Tuna Académica do Instituto Superior de Economia e Gestão); a EnfTuna (Tuna Académica da Escola Superior de Saúde de Portalegre); e ainda, extra concurso, a nossa tuna madrinha e a nossa mais recente tuna afilhada: a TAISCTE (Tuna Académica do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa), e a JurisTuna (Tuna Académica da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa), respetivamente.
O Festival começou na sexta-feira à tarde, com a deslocação das tunas até à Escola Secundária de Camões, onde o jantar foi servido com muitas guitarradas, reencontros e convívio à mistura. Depois, dirigimo-nos para o Teatro Villaret, onde as tunas atuaram para uma plateia completamente esgotada!
A ForTuna abriu o festival com uma adaptação de “Let’s do It (Let’s fall in Love)”, de Cole Porter, música emblemática que acompanhou o resto da apresentação do festival, através dos sketches introduzidos entre as atuações das Tunas. Seguidamente, a JurisTuna foi chamada a palco para cantar connosco o Alma Perdida, um já clássico original nosso.
A ForTuna saiu então de palco para dar lugar à TAISCTE, que durante o seu Instrumental Celta contou com a participação especial da nossa Tuno, Joana Rodrigues, na flauta. De seguida, atuaram a escstunis e a Tuna Económicas, tendo havido então um breve intervalo. Após a pausa, o espetáculo retomou com a participação da Escola de Dança “Dance Factory”, que agraciou a audiência com uma actuação de dança reminisciente dos anos vinte.
As restantes tunas subiram a palco – primeiro a VicenTuna e a seguir a EnfTuna. Findas as atuações das tunas a concurso, a ForTuna voltou a palco, para a sua atuação – abrindo com o seu instrumental “Ecstasy of Gold” (original de Ennio Morricone), seguido de “Pregão” (uma adaptação de Madredeus), e de dois originais: “Uma Bica” e “Ala P’ra Rusga”. A atuação não estaria completa, no entanto, sem dois momentos muito especiais: uma homenagem à nossa querida Dona Lai, uma pessoa que ao longo dos anos se tornou um dos elementos mais importantes desta grande família, e que subiu a palco para receber o estatuto de Tuno Honorário da ForTuna; e a subida da Velha Guarda a palco, que se juntou à formação para cantar a “Cervejaria”, hino da ForTuna.
A noite já ia longa quando chegou finalmente a hora de entregar os prémios, acabando com a grande ansiedade das tunas a concurso. O painel de júris – composto por Daniel “Chupa Cabras” Faria (ex-magister da Tuna Médica de Lisboa), Nuno “Grupos” Varela (ensaiador da Olissippo – Tuna Mista de Lisboa), Duarte Gouveia (presidente A.E. da Nova SBE), Gyöngyvér Csigó (professora de flauta da Escola de Música do Conservatório Nacional) e por João Furtado (professor da Nova SBE) – decidiu, após deliberação, atribuir os prémios da seguinte forma:
Passada a euforia e comemoração das Tunas vencedoras, a festa continuou no Botequim do Rei, no parque Eduardo VII, até de madrugada.
O segundo dia de festival recomeçou no sábado à tarde com o já habitual e desafiante Pasa Calles pelas ruas de Campolide, em jeito de preparação para a Noite de Serenatas, que acabou no auditório da Junta de Freguesia de Campolide, onde as tunas recuperaram de uma intensa tarde, jantaram e conviveram, como dita o bom espírito tunante.
O Conservatório Nacional de Música, no Bairro Alto, serviu de pano de fundo para a Noite de Serenatas. Num ambiente intimista e aconchegante, a ForTuna atuou em primeiro lugar com o seu “Eu Sei” (uma adaptação de Sara Tavares), solado por Beatriz Cardoso, seguida da EnfTuna, escstunis, Tuna Económicas, VicenTuna e TAISCTE. Terminadas as serenatas, os Tunos da ForTuna decidiram que destino teriam os últimos prémios:
A noite continuou no Be Bairro Alto, com imensa energia e a diversão a que já estamos todos habituados!
Este festival foi, para nós, um marco importantíssimo na história da ForTuna. Aprendemos imenso com a experiência, mas, acima de tudo, podemos orgulhar-nos de dizer que conseguimos fazer 20 anos assinalando este ponto com um festival que esperamos ter feito jus a toda a nossa história e a tudo aquilo que a ForTuna representa para quem dela faz, ou fez, parte. Queremos agradecer a todos os que estiveram presentes para celebrar connosco esta data, e fica a promessa de muitos mais anos para vir!
Como foi dito várias vezes ao longo dos anos, que venham outros 20, ou 40… ou os que forem precisos! Porque enquanto houver Fortunianos, seremos sempre ForTuna!
Publicado por Caloiros e Paraquedistas da ForTuna no dia 9 de March de 2013