Foi para comemorar o Dia de São Valentim que, embalada pelo espírito do romance e munida das suas mais certeiras setas de amor, a ForTuna se dirigiu até à baixa lisboeta, para celebrar uma das suas maiores paixões: dar música a quem passa e, neste dia em particular, aos corações dos apaixonados.



De coração cheio e sentido de missão cumprida, seguimos rumo a mais uma noite de canções e guitarradas. Porém, esta noite teve um sabor especial: a ForTuna soprou as velas ao toque das doze badaladas e celebrou assim mais um ano de existência, completando 22 anos de união, amizade, folia e vida boémia.

Mas não só pelo seu aniversário a ForTuna comemorou. Brindámos ao ano de 2014, do qual muitas alegrias e bons momentos recordamos e, também, a um próspero 2015 que se avizinha. Como não recordar a nossa primeira experiência além fronteiras? A Suíça guardará para sempre um lugar especial no nosso coração, pois são muitas as histórias que de lá trazemos na memória! E por falar em viagens, foi já neste promissor ano de 2015 que a ForTuna voou até à linda ilha de S. Miguel para comemorar mais um pouco desta vida, que é a de ser tunante.

Mas nem só de viagens se fez este passado ano! O esforço e a dedicação de toda a família fortuniana foram elementos fulcrais para que 2014 fosse um ano de sucesso, de inúmeros convites e de criação de novos laços de amizade, bem como de fortalecimento dos antigos.

E é com esta reconfortante passagem que recordamos os momentos vividos e que ambicionamos abraçar e receber este semestre que agora se inicia. E qual a melhor maneira de o começar senão “Pelo Mundo Fora”?

Pois bem, no passado fim-de-semana, dias 20 e 21 de Fevereiro, teve lugar o festival de tunas mistas, XVI ForTuna, “Pelo Mundo Fora”. Depois de toda a preparação chegou a hora de deixar o pano cair e dar início ao espetáculo.

De malas feitas e check-in concluído, por volta das 18h era chegada a hora do avião descolar, a bordo encontravam-se a escstunis – Tuna Académica da Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa, a ESTATUNA – Tuna Académica da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, a Tuna Médica de Lisboa – Tuna de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e a VicenTuna – Tuna da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Após o soundcheck, e da certificação de que nos encontrávamos em condições de fazer um voo sem grandes perturbações foi servida uma refeição ligeira, na Cantina do Campus de Campolide, acompanhada de muita animação e guitarradas. Por volta das 21 horas deu-se início ao festival no Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa. A escstunis foi a primeira tuna a pisar o palco, seguida pela ESTATUNA, Tuna Médica de Lisboa e por último a VicenTuna.

Com o aproximar do fim da viagem, chegou a vez da ForTuna assumir o controlo da viagem começando com o “Hino à Nova”, símbolo daquela que é a nossa “casa”. Seguiram-se os temas “Ecstasy of Gold”, instrumental adaptado de Ennio Morricone, o original “Amanhece o Cais”, solado por Tomás ”Estrelita” Gonçalves, a também original “Uma Bica”, solado por Rafael Pereira e Catarina “Bolo” Santos Silva e, como não podia deixar de ser, para celebrar a alegria, a vida e a boémia, o nosso mais conceituado original e que mais nos identifica, o “Ala P’rá Rusga”.



Devido à turbulência verificada a bordo, ainda houve tempo para presentar os passageiros com mais uma música, desta feita o nosso original “Alma Perdida”. Finalmente, e apesar de todos os contratempos, a hora de anunciar a decisão do jurí e entregar os prémios havia chegado. Os felizes contemplados foram:

  • Melhor Pandeireta – escstunis
  • Melhor Porta-Estandarte – VicenTuna
  • Melhor Instrumental – Tuna Médica de Lisboa
  • Melhor Solista – VicenTuna
  • Melhor Adaptação – VicenTuna
  • Melhor Original – escstunis
  • Tuna mais Tema – escstunis
  • Melhor Tuna – VicenTuna


  • A aterragem decorreu de forma tranquila ao som da última música da noite, “Cervejaria”, onde o passado encontra o presente e nos pudemos juntar em palco à nossa tão querida Velha Guarda. Depois de pisar terra firme, os passageiros dirigiram-se para o Botequim do Rei, onde a festa continuou noite fora.

    No dia seguinte, decorreu o Passa-Calles, durante o qual as tunas percorreram um trajeto pelas redondezas de Campolide e tiveram a oportunidade de superar diversos desafios onde não faltou animação.

    À noite, por volta das 21 horas, teve lugar, no Salão Nobre da “Nova School of Business and Economics”, a noite de serenatas. A ForTuna deu início ao espetáculo com duas adaptações: “Jura” de Rui Veloso, na voz de Rafael Pereira e “Eu Sei”, de Sara Tavares, na voz de Patrícia Duarte. De seguida, as tunas a concurso continuaram a encantar com as suas doces melodias o público presente, mostrando que basta um pequeno acorde para derreter o coração.

    A festa continuou no Botequim do Rei, onde todos demonstraram uma energia e animação inesgotáveis. Foram entregues os seguintes prémios remanescentes:

  • Melhor Serenata – Tuna Médica de Lisboa
  • Melhor Passa-Calles – VicenTuna
  • Tuna mais Tuna – Tuna Médica de Lisboa


  • Findo este momento, as tunas não deixaram que o cansaço levasse a melhor e, bem ao estilo de um ForTuna, prolongaram noite (e dia) fora a diversão e a folia.

    Depois do festival terminar e com sentido de dever cumprido, olhamos para trás e orgulhamo-nos daquilo que conseguimos construir, fruto de muito esforço e trabalho, mas que valeu por cada minuto e nos fez voltar a casa de coração cheio.

    Foi assim que celebrámos o XVI ForTuna e agradecemos a todos aqueles que aceitaram o desafio e connosco embarcaram “Pelo Mundo Fora”.

    Contamos convosco para o ano, porque faça chuva ou faça sol, o XVII ForTuna já está a caminho!

    Publicado por Bolo, Rafa, Alexandra, Gui e Rita Pereira no dia 1 de March de 2015

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