
Nos dias 20 e 21 de Novembro de 2015, a ForTuna dirigiu-se até à Cidade Universitária, no coração de Lisboa para participar num grandioso festival já há muito cobiçado – o São Vicente, organizado pela VicenTuna (Tuna da Faculdade de Ciências de Lisboa). O tema deste festival era “A Epopeia” e entre as tunas a concurso estavam a Estudantina Universitária de Lisboa, a escstunis (Tuna da Escola Superior de Comunicação Social) e a Magna Tuna Cartola. Atuou também, extra-concurso, a OAP- Orquestra Académica Portuguesa.
No dia 20, organizámos um jantar no restaurante S. Paio, um clássico da ForTuna. De seguida, partimos para o Real República de Coimbra para dar ínicio ao convívio que antecedia um grande festival. Bom ambiente, muitas “canções e guitarradas” e, acima de tudo, um grande espírito tunante imperava naquela noite.
A tarde de sábado iniciou-se com o encontro de tunas, seguido de soundcheck. O tempo passava e o frenesim e o entusiasmo cresciam a cada minuto. Para acalmar um pouco a ansiedade, as tunas juntaram-se na Faculdade de Ciências para jantar e ainda houve tempo para assistir ao dérbi no café mais próximo. De ânimos mais calmos, dirigimo-nos até à Aula Magna, onde já o público aguardava o épico espetáculo que se seguiria. O festival foi aberto com um cenário que lembra o tema e remonta aos Descobrimentos. Desde caravelas gigantes, nomes como Vasco da Gama e dragões chineses gigantes.
O palco foi estreado pela EUL, seguido pela ForTuna. Após um discurso motivador do nosso Magister entrámos em palco dando inicio à nossa atuação. Começámos com uma adaptação de Sara Tavares, “Eu Sei”, solada pelas tágides Patrícia Duarte e Filipa Mezzo Santiago. Seguiu-se o nosso “Amanhece o Cais” solado por Tomás Estrelita Gonçalves, depois o nosso instrumental “Ecstasy of Gold”, uma adaptação da banda sonora de “O Bom, Mau e o Vilão” de Ennio Morricone, e a nossa “Uma Bica”, solada por Bernardo Estrela Gonçalves e Inês Bandeirinha. Somos tunantes de tradição e por isso, o último tema foi o original do nosso Ulisses, “Ala Pr’á Rusga”. De seguida, atuaram a ecstunis, a Magna Tuna Cartola e, por fim, a tuna da casa, Vicentuna!
Durante os intervalos entre abertura e fecho o pano, tivemos oportunidade assistir à atuação da OAP que nos deliciou com as suas melodias, entretendo-nos não só nesses intervalos mas também no final da atuação dando por encerrado o concurso.
Para concluir o festival, os prémios foram atribuidos da seguinte forma:

O S. Vicente ficou ainda marcado pela passagem a caloiros da Lança e do Jalapeño (Parabéns a nós!).
A festa continuou debaixo do C3, um complexo da cidade universitária- o edificio da Faculdade de ciências. Nem o frio gélido acalmou os ânimo, dançámos e cantámos até o cais amanhecer – que grande espírito tunante!
Não podemos deixar de agradecer à VicenTuna o convite, hospitalidade e pela oportunidade que nos deram de cantar e partilhar o espírito fortuniano numa sala com 1600 pessoas, como é a vibrante Aula Magna.
Agradecemos também a paciência, boa disposição e companheirismo dos nossos guias Marilice e João Pinto. Um obrigado também a todas as tunas que pisaram o palco, com esperança de nos encontramos novamente.
Um obrigado de coração cheio à nossa querida Velha Guarda, que nos apoiou e demonstrou o orgulho que tem em nós, como sempre!
Não percam as próximas aventuras porque nós também não!
Somos ForTuna e não paramos!
Publicado por Lança e Jalapeño no dia 25 de November de 2015